segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

PERSPECTIVAS DA AGRICULTURA CATARINENSE 2010

Federação da Agricultura estima safra de soja recorde em Santa Catarina

Perspectiva de produção é de 1,2 milhão de toneladas, 24% a mais do que no ano passado
Santa Catarina se prepara para colher a maior safra de soja de sua história. A estimativa é de uma produção de 1,2 milhão de toneladas, 24% a mais do que no ano passado.
De acordo com o vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), Enori Barbieri, um dos motivos da boa expectativa de safra é que o clima tem colaborado e as lavouras apresentam bom desenvolvimento.
Além disso os produtores investiram em tecnologia. Mas o principal motivo é o aumento de área plantada da oleaginosa, que avançou sobre a área de milho. — Devido ao baixo preço do milho muitos produtores optaram pela soja — diz Barbieri.
O engenheiro agrônomo da Cooperativa Regional Alfa (Cooperalfa), Ferdinando Brustolin, estima que houve uma redução de 30% na área de milho que passou a ser cultivada com soja, na região Oeste. No Estado a área de soja aumentou 14% em relação ao ano passado.
O agricultor Mário Fries, de Guatambu, pela primeira vez não plantou nenhum pé de milho. Seus 82 hectares foram cultivados com a oleaginosa, contra 64 do ano passado. Fries está contente com a lavoura e espera colher 4,9 mil sacas, contra 2,9 mil sacas do ano passado. Além do aumento de área ele também espera aumentar a produtividade de 46 para 60 sacas por hectare. — Investi bastante para ter uma boa colheita — afirma. Fries, citando que aplicou 250 quilos por hectare de adubação, fez tratamento de semente e aplicação de fungicidas. Agora só falta o tempo colaborar até a colheita, prevista para o início de abril. O preço, de R$ 41 por hectare, é considerado bom. Mas a previsão é de queda até a colheita.
Para o vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri, a lavoura de soja deve trazer uma boa lucratividade para os produtores. No entanto, ele não considera bom para Santa Catarina esse avanço da soja sobre o milho. O problema é que o Estado depende muito do cereal para as criações de aves, suínos e bovinos de leite.
Neste ano o déficit de milho deve superar dois milhões de toneladas. Já na lavoura de soja o estado importa farelo de soja para alimentar os animais mas, em compensação, é um exportador de sementes.

FONTE: CLIC RBS

AGRONOMIA - IFC- CAMPUS RIO DO SUL

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